sábado, 14 de novembro de 2009

Jardim do Príncipe Real: árvores históricas em risco

Espaços Verdes elegem jardins históricos como montra de vaidades

CML prepara-se para abater árvores históricas no Príncipe Real

Abate das árvores de Alinhamento do Jardim do Príncipe Real - Câmara requalifica Jardim, mas retira as árvores

O Jardim França Borges (Príncipe Real), com um área de 1,2 ha, foi, desde a sua construção em 1869, local de fruição dos Lisboetas em grande parte devido à quantidade de árvores que possui, nomeadamente as existentes nos alinhamentos laterais, que conferem aos passeios o sombreamento que caracteriza este espaço.

Na ânsia de mostrar trabalho, a gestão dos espaços Verdes da maioria absoluta do PS na Câmara Municipal de Lisboa elegeu os Jardins da Cidade como palco preferencial da sua actuação, descartando não só as suas características históricas no contexto da Cidade, mas também as próprias árvores – razão da sua existência, nomeadamente quando se trata de exemplares vetustos, alguns deles classificados.

Assim, a coberto de uma pretensa requalificação modernizadora, a CML prepara-se para abater todos os especímenes arbóreos de alinhamento das laterais deste Jardim, alterando negativa e irreversivelmente este jardim de proximidade, prejudicando objectivamente a Cidade e os Munícipes.

Como se a ignorância deslumbrada na busca de “modernidades” mal copiadas no estrangeiro não bastasse, a CML propõe-se colocar em lugar uma bordadura de gravilha, totalmente inadequada a um espaço com elevada ocupação de tráfego pedonal, nomeadamente com a realização semanal de um mercado de produtos biológicos, que atrai a este espaço várias centenas de pessoas.

O Pelouro de Espaços Verdes da Câmara de Lisboa não pode tornar-se numa simples montra de ilusões e fantasias, histórica e localmente descontextualizadas, em prejuízo das Cidade e dos Munícipes.

A CDU reafirma, tal como consta do seu Programa Eleitoral, a necessidade de valorizar os jardins históricos, atendendo à sua riqueza patrimonial e cultural.

A população local já está apreensiva e com razão.

A CDU considera que nenhuma requalificação de um jardim se pode obter com o seu empobrecimento da quantidade ou qualidade das árvores nele existentes, degradando assim as suas condições de sombreamento, factor essencial para a fruição destes espaços pela população.

Lisboa, 13 Novembro de 2009

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quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Deliberação da CML agrava carga fiscal na Cidade de Lisboa

Apenas a CDU defende a baixa das taxas do IMI

CML agrava carga fiscal na Cidade

Na sessão de ontem da CML, esteve a debate a fixação das taxas do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI). Foram postas à votação duas propostas:

- uma, do PS, que fixa uma das taxas no seu máximo legal em 0,7% e outra muito próxima, em 0,35;

- outra proposta, a da CDU, que defende a baixa das taxas para 0,6 e 0,3% 2007.

As razões da CDU têm a ver com o crescimento progressivo das receitas e a asfixia da situação económica da população: «Apesar de as taxas no ano 2009 terem tido uma pequena redução passando de 0,4 para 0,35, as receitas arrecadadas pelo município com o IMI têm vindo a crescer, tendo subido de 87,6 milhões em 2007, para 100,82 milhões em 2008, o valor recebido e a previsão para 2009 seja de 107,00 milhões, ou seja um aumento crescente no decorrer dos últimos anos».

Colocadas à votação em alternativa as duas propostas, a CML votou maioritariamente pela opção mais desfavorável para a população, a do PS.

Ou seja: PS, PSD e CDS, tal como Cidadãos por Lisboa (Helena Roseta) e Lisboa é Muita Gente (Sá Fernandes) deliberaram agravar a carga fiscal na Cidade.

Só o PCP votou contra.

A Assembleia Municipal terá agora de se pronunciar sobre a mesma matéria.

Fica assim clara a opção da maioria do PS na CML apoiada pelo PSD e CDS: apesar da crise e da difícil situação económica, estes partidos não abrandam a carga fiscal como podiam e seria justo que acontecesse.

A CDU continuará a defender que o IMI possa baixar – agora em sede de Assembleia Municipal.


Lisboa, 12 Novembro de 2009

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Ruben de Carvalho leva amanhã árvores do Jardim de Santos à sessão da CML

REQUERIMENTO

O Jardim Nuno Álvares Pereira, também conhecido por Jardim de Santos, é um jardim do período romântico, finais do séc. XIX, datado de 1873.

Possui entre outras exemplares de interesse oito exemplares de Tipuana tipu (Benth.) Kuntz, classificados, pelo processo KNJ3/030, publicado no D.R. n.º 15, IIª série de 19/01/2000.

O projecto de requalificação apresentado publicamente, pela ExperimentaDesign 2009, que pretende, segundo palavras da organização, a sua transformação num jardim do séc. XXI, implica a intervenção em 9 exemplares arbóreos e um novo alinhamento para 13 exemplares de jacarandá.

Apesar do Protocolo estabelecido entre a CML e a ExperimentaDesign prever a elaboração de um projecto neste sentido, o referido projecto não veio a sessão de Câmara, não sendo portanto do conhecimento dos Vereadores.

A Câmara Municipal de Lisboa aprovou um projecto de Regulamento de Protecção de Espécies Arbóreas e Arbustivas e o agendamento do seu relatório de consulta pública, para efeitos de submissão à Assembleia Municipal.

A vigência deste Regulamento permitiria regular e evitar estas situações.

Assim, nos termos da alínea s) do nº 1 do artigo 68º da Lei nº 169/99, na redacção dada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, bem como ao abrigo do disposto no art. 4º do Decreto-Lei nº 24/98 de 26 de Maio, o Vereador do PCP na Câmara Municipal de Lisboa vem requerer a V. Exa. se digne informar:

1. Dos projectos apresentados publicamente pela ExperimentaDesign.

2. Do propósito da apresentação pública dos mesmos.

3. Das medidas de salvaguarda prevista para os especímenes classificados.

4. Da previsão de apresentação à Câmara de uma proposta de requalificação do Jardim em apreço.

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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

CDU de São Cristóvão e São Lourenço edita Boletim de Novembro

Com uma saudação aos eleitores, o Boletim CDU da Fregueisa de São Cristóvão e São Lourenço reaparece para garantir que a CDU continuará a denunciar o que está mal e a reclamar as melhorias da vida na Freguesia.

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terça-feira, 27 de outubro de 2009

Nota da CDU de Lisboa

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CDU: Oposição e trabalho ao serviço da população de Lisboa

Devido à onda de especulação que parece estar a levantar-se em algumas Redacções, a CDU de Lisboa esclarece o que se segue.

Não foi firmado nem está a ser preparado qualquer acordo global para a Cidade.

A CDU na Cidade de Lisboa, no quadro da afirmação do seu projecto e dos seus compromisso, tomará a iniciativa e bater-se-á pelas propostas necessárias à defesa e valorização da Cidade de Lisboa e dos interesses da sua população e combaterá todas as medidas negativas da gestão PS.

A CDU afirmará esta posição própria e independente na Câmara, na Assembleia Municipal e nas Freguesias.

É nesta base que após as eleições autárquicas, em que é absolutamente natural que as forças políticas conversem para analisar como construir a viabilidade do funcionamento dos órgãos autárquicos, que se verificaram contactos da CDU com o PS e outras forças políticas para analisar o problema da constituição dos executivos nas Juntas de Freguesia de Lisboa e da Mesa da Assembleia Municipal.

A posição da CDU quanto à Mesa da Assembleia Municipal de Lisboa e à sua Presidência será marcada pela análise independente que fará tendo em conta os resultados eleitorais e a adopção de medidas que favoreçam o melhor funcionamento da Assembleia.

Em relação às Juntas de Freguesia, as organizações e os eleitos locais analisam caso a caso em cada freguesia e no quadro da independência política da CDU, se convidam outras forças para os executivos a que a CDU preside ou se aceitam integrar executivos presididos por outras forças políticas como sempre aconteceu depois de um acto eleitoral autárquico, sempre em defesa dos interesses da Cidade.

Tudo o resto que se escrever não passa de mera especulação.

A CDU continua a entender que é nas políticas que está a solução para os problemas da Cidade e não nos cargos e pessoas. É pois pela mudança necessária nas políticas que a CDU e os seus eleitos continuarão a bater-se nos órgãos agora eleitos.

Lisboa, 27 Outubro de 2009

A CDU de Lisboa

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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Erros e lapsos lamentáveis - Nota da CDU

Erros e lapsos nas deliberações das Assembleias de Apuramento Geral denunciados pela CDU de Lisboa

Dez dias depois do acto eleitoral das Autárquicas, começam a ser detectados casos de erros e lapsos lamentáveis que mancham a genuinidade das operações eleitorais.

A CDU recorreu já para o Tribunal Constitucional relativamente a algumas irregularidades ocorridas na Ajuda: a) foram atribuídos oito mandatos ao PS, quando na realidade este partido apenas elege 5 candidatos; b) do mesmo passo, e em consequência, aparece menos 1 eleito de cada uma das restantes três forças políticas: CDU, PSD e BE.

Por essas razões, o Mandatário da CDU requereu ontem ao TC «a correcção da deliberação da Assembleia de Apuramento Geral (da Freguesia da Ajuda) com o objectivo de corrigir o erro, atribuindo os mandatos de acordo com os votos expressos».

Entretanto, na Freguesia de Alcântara, a lista oficial de eleitos inclui uma candidata da CDU como se pertencesse ao PS.

Na Freguesia dos Prazeres, o Edital relativo à deliberação da Assembleia de Apuramento Geral inclui apenas 9 em vez de 13 eleitos naquela Freguesia.

Na Charneca existem também irregularidades na distribuição dos eleitos que não está de acordo com os resultados.

Na Freguesia do Coração de Jesus, verifica-se na deliberação uma inversão do número de eleitos, com o BE a «receber» 5 e o PS com 0.

A CDU denuncia as situações criadas, seja por que razões for (desleixo, incompetência, má fé…) – uma situação lamentável que necessita de ser rectificada.

A CDU garante que continuará por todos os meios a exigir a reposição da verdade eleitoral.

Lisboa, 21 de Outubro de 2009

A CDU de Lisboa

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terça-feira, 20 de outubro de 2009

Nota do Organismo de Direcção da Cidade de Lisboa do PCP

Eleições autárquicas

de 11 de Outubro de 2009


Bipolarização e rejeição da candidatura de Santana Lopes condicionaram resultados em Lisboa

CDU vai continuar a trabalhar para mudar as políticas e para se viver melhor em Lisboa

I. Saudação

O Organismo de Direcção da Cidade de Lisboa do PCP saúda os mais de mil candidatos do PCP, do PEV, da Intervenção Democrática e as centenas de independentes que travaram o difícil combate eleitoral ocorrido em circunstâncias excepcionalmente complexas.

Foi graças a esse esforço que, apesar das dificuldades, e ao contrário de outras forças políticas, a CDU resistiu, mantendo-se como grande força autárquica na Cidade.

II. Análise dos resultados

As eleições autárquicas de 11 de Outubro determinaram um cenário novo em Lisboa.

Em resultado da bipolarização acalentada pelo PS e acarinhada na imprensa, com base num falso voto útil, verificou-se uma anormal concentração de votos na lista do PS encabeçada por António Costa.

A CDU perdeu um vereador e ainda 3 presidências de junta de freguesia.

O BE é hoje praticamente inexistente no mapa autárquico da capital: não elegeu vereadores e baixou muito em todos os órgãos.

O PS chegou à maioria absoluta na CML e não tem maioria na Assembleia Municipal. O PSD e o CDS perderam votos e mandatos na generalidade dos órgãos, mas sobretudo na Câmara e na Assembleia, mantendo-se no entanto, em conjunto, com o maior número de eleitos na AML.

A diferença de votos da CDU da Assembleia Municipal e sobretudo das Freguesias para a CML manifesta o óbvio: a CDU foi prejudicada por três fenómenos simultâneos: por um lado, a rejeição popular a Santana Lopes; por outro, a bipolarização ampliada pela comunicação social no seu conjunto, desde a pré-campanha eleitoral; e, por fim, a proximidade entre os actos eleitorais legislativo e autárquico.

Como se nada mais interessasse, esse cenário dominou e absorveu todas as atenções. Tudo o resto se esfumou: nem projectos, nem posturas, nem posições, nem programas nem ideias.

Mas não menos importante foi a rejeição da hipótese de um novo mandato de Santana Lopes como Presidente da CML, levando para a candidatura de António Costa muitos votos da esquerda, os quais seriam insuficientes para obter a maioria absoluta, se não fosse igualmente a transferência de milhares de votos do PSD/CDS para Costa. Sendo Santana quem estava no outro prato dessa balança fictícia bipolarizada, e sabido como Lisboa ainda se lembra dos anos negros da sua gestão à frente da Câmara, essa dose massiva de tendência para a bipolarização acabaria por beneficiar o PS.

Uma análise mais objectiva e séria dos resultados acaba por mostrar que o próprio PSD sai prejudicado pela candidatura de Santana Lopes: em 2007, PSD e CDS somados obtiveram 136 560 votos; em 2009, juntos, não passaram dos 108 457 – votações para a Câmara Municipal. Ou seja: a coligação não somou mais votos e a candidatura de Santana não obteve nenhuma mais-valia: antes pelo contrário, levaram à perda de votos.

III. Perspectivas

Após analisar os erros, fragilidades e insuficiências na intervenção e as consequências das eleições autárquicas, juntamente com os seus parceiros de coligação – PEV e ID –, o Organismo de Direcção do PCP da Cidade de Lisboa considera importante:

  1. Aprofundar localmente os resultados obtidos em cada mesa de voto, de forma a retirar conclusões e melhorar as formas de intervenção local;
  2. Continuar a sua intervenção organizada e procurar melhorar a acção futura de todos os seus quadros e eleitos locais, a bem da população da Cidade de Lisboa;
  3. Continuar a trabalhar com dedicação, honestidade e competência, como sempre aconteceu, junto dos trabalhadores e das populações locais, confiando na acção diária através de contactos directos com as instituições e outras organizações, por parte das dezenas e dezenas de eleitos da CDU em todos os órgãos do Poder Local da Cidade – constituindo em si mesmos uma grande força de intervenção para darem um grande contributo para a melhoria as condições e a qualidade de vida em Lisboa;
  4. Continuar a defender os princípios que norteiam a CDU a nível nacional e a lutar pelos programas de acção com que se apresentou à população;
  5. Alargar a influência diária dos seus eleitos em cada órgão em que se encontram investidos da tarefa de contribuir para uma vida melhor;
  6. Continuar a dar o seu grande contributo para resolver os problemas das populações, no respeito pelos interesses dos cidadãos e da Cidade, e para viver melhor em Lisboa;
  7. Manifestar com seriedade, como sempre aconteceu, a sua disponibilidade e a dos seus eleitos para o trabalho conjunto, como sempre, analisando cada caso em consideração do interesse público em presença e da possibilidade de contribuir para mudar as políticas e defender melhor os interesses dos cidadãos.

Cada eleito da CDU defenderá em cada dia e em cada órgão do poder local de Lisboa, durante todo o mandato, o princípio do primado do interesse público sobre os interesses privados e a defesa dos seus programas de acção, com vista a um reforço de votações, reconhecimento e confiança por parte das populações em toda a Cidade.

A CDU continuará a sua luta na afirmação em toda a Cidade por uma mudança de políticas que vá ao encontro dos interesses dos cidadãos que vivem e trabalham na Cidade.

A CDU é uma força que manterá todos os seus compromissos, designadamente os assumidos na campanha eleitoral.

O Organismo de Direcção

da Cidade de Lisboa do PCP

Lisboa, 20 de Outubro de 2009

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

CC do PCP e CEN de 'Os Verdes' analisam resultados eleitorais

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Sobre a reunião do Comité Central do PCP
O Comité Central do PCP, nesta sua reunião de hoje, procedeu à análise dos resultados das eleições para as autarquias locais e a uma breve avaliação sobre o ciclo eleitoral agora concluído, debateu a situação política decorrente da formação do novo governo e as principais iniciativas e tarefas que a actual situação impõe, bem como fixou as orientações que a curto prazo se colocam à intervenção política do Partido.
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Os Verdes
Comunicado de Imprensa - segunda-feira, 12 de Outubro de 2009
“Os Verdes” analisam resultados eleitoraisA Comissão Executiva Nacional do Partido Ecologista “Os Verdes”, reunida hoje, apreciou os resultados das eleições autárquicas que tiveram lugar ontem... Ver mais >>
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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

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Razões para Votar CDU na Cidade de Lisboa

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por Carlos Chaparro

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A 11 de Outubro realizam-se as eleições autárquicas nos 307 concelhos do país.

Como estamos em Lisboa concentremo-nos na eleição para a capital do país.

Nos últimos meses temos assistido a várias notícias, manobras e mistificações em torno desta eleição, tendo inclusive circulado um apelo à unidade das forças de esquerda em Lisboa, apelo que tem agora desenvolvimentos com o objectivo de canalizar voto para o PS.

Não se contesta a opinião e as boas intenções de alguns dos subscritores do apelo, mas estes partem de uma análise subjectiva (o medo de Santana Lopes) e não de uma análise às políticas nacionais e na cidade de Lisboa e às responsabilidades e posicionamento de cada uma das forças políticas.

Em primeiro lugar é necessário esclarecer que não houve qualquer proposta séria para uma coligação. Talvez porque o PS, partido responsável pela governação do país e da cidade, tenha a noção que é nas políticas que realiza que radica a impossibilidade de qualquer coligação;

O PS suportado pela sua maioria absoluta tem vindo a realizar no Governo a política mais à direita dos últimos 30 anos;

Este é o Governo que fez uma opção de classe a favor do grande patronato fazendo dos trabalhadores os “bombos da festa” da sua política.

É também este governo do PS que funciona de costas viradas para Lisboa, seja em relação ao porto de Lisboa e a grandes obras públicas, ao encerramento de serviços e venda de património do Estado (quartéis, hospitais e penitenciária) para a especulação imobiliária passando por cima das competências municipais, que atacou os municípios com a nova lei das finanças municipais, curiosamente da autoria do ministro A. Costa.

Nos últimos 8 anos Lisboa andou para trás, primeiro pela gestão do PSD de Santana Lopes e Carmona Rodrigues que desarticularam serviços, suspenderam projectos em curso, entregaram a Cidade à especulação imobiliária de que o negócio Parque Mayer / Feira Popular é o exemplo maior;

Esta gestão que também no plano financeiro foi catastrófica, só foi possível porque o PS a aprovou no fundamental. É aliás sintomático que nessa altura, início de 2002, muitos dos que agora se mostram preocupados não tenham criticado o PS por ter dado a Coligação como extinta, e ter dado o seu voto aos planos e orçamentos de Santana Lopes, aos seus desmandos urbanísticos e a negócios como o Parque Mayer / Feira Popular. É bom lembrar que PCP / PS tinham maioria absoluta na Assembleia Municipal e, se o PS tem votado com o PCP, as políticas que hoje criticam não teriam passado. A verdade dos factos é que nos 6 anos de gestão de direita – PSD / S.Lopes / Carmona Rodrigues – a CDU esteve sozinha no combate à política de direita.

Passados dois anos sobre a tomada de posse, a gestão PS aliada ao BE / Sá Fernandes, não resolveu nenhum dos grandes problemas da Cidade:

- Mantiveram-se as trapalhadas em torno das finanças municipais, com uma dívida em movimento de sobe e desce ao sabor das conveniências, que levou à polémica e ao chumbo do Tribunal de Contas em relação à contracção do empréstimo bancário;

- Tentaram privatizar serviços e alterar os horários na Higiene Urbana, o que só não aconteceu porque os trabalhadores unidos avançaram para a greve, o que levou ao recuo do Presidente da CML.

- Privatizou o Espaço Público.

- Trouxe para a CML os tiques de arrogância do Governo, não agendando propostas ou não as cumprindo quando aprovadas, mantendo uma completa subserviência face aos desmandos do Governo em Lisboa;

- Algumas medidas avançadas no planeamento, derivam da sindicância e dos processos judiciais, mantendo-se no entanto por rever o PDM ao mesmo tempo que se anulou o Plano de Urbanização da Zona Oriental no mesmo dia que aprovaram a Urbanização de Braço de Prata e da Tabaqueira e se entregam a privados a feitura de planos de pormenor; como aconteceu na Boavista e no Alto dos Moinhos, recuperando-se o conceito santanista das áreas de oportunidade para os grandes negócios, um deles (o Plano da Matinha), curiosamente da autoria de Manuel Salgado.

- Esta maioria em dois anos não conseguiu definir uma política cultural, de juventude ou desportiva, mantendo-as completamente arrumadas no nível zero.

Esta maioria nem as promessas imediatas de acabar com o estacionamento em 2ª fila ou a pintura de passadeiras conseguiu concretizar. Costuma dizer o nosso povo que em equipa que ganha não se mexe mas não é por acaso que da actual equipa do PS apenas se mantém António Costa e Manuel Salgado, o que é em si mesmo mostra da sua incapacidade.

Estas são as políticas concretas realizadas pelo PS no Governo e no Município, e todos os que hoje apelam ao voto em António Costa é neste PS de José Sócrates que votam e não noutro.

Lisboa não é uma ilha. O PS é só um, até porque na CM de Lisboa, até há pouco, estiveram dois dos seus principais dirigentes, António Costa e Marcos Perestrello. O próprio PS tem tanta consciência que governa à direita que precisou de encenar uma viragem à esquerda no último Congresso tendo mantido o essencial das suas políticas na Moção aprovada e “curiosamente” coordenada por A. Costa;

Quando Ricardo Espírito Santo ou Francisco Vanzeller, patrão dos patrões, apelam ao voto no PS, está tudo dito sobre a quem serve esta política.

O PCP / CDU tem sido a força política que com os trabalhadores e as populações, em pequenas e grandes lutas, mais se tem batido contra a política do governo e pela ruptura com a política de direita. Não tem pois nenhum sentido apelar à aliança entre os que realizam a política de direita e aqueles que, de forma consequente, todos os dias a combatem e se lhe opõem, no País e em Lisboa.

Os que hoje apelam à convergência não mexeram “uma palha” quando em 2005 o PS arrogantemente recusou a Coligação em Lisboa.

Mas os lisboetas não estão condenados a votar na alternância sem alternativa dos partidos do bloco central podendo sempre votar na verdadeira política alternativa que a CDU corporiza;

A CDU tem um passado ligado aos trabalhadores, bairros e movimento associativo; está ligada ao melhor do que foi feito nos últimos 33 anos na Cidade; tem um presente de combate às políticas negativas e de apresentação de propostas para melhorar a vida em Lisboa. O reforço da votação na CDU é o determinante para derrotar a direita e a política de direita;

A CDU apresentar-se-á nas eleições de Outubro como a plataforma de esquerda em que se podem rever todos os que estão contra a política de direita sendo portadora do projecto alternativo de que Lisboa precisa e que tem como eixos essenciais:

Primado do interesse público sobre os interesses privados

Cidade que atraia empresas que criem emprego, mediante uma política urbanística adequada a esse objectivo

Planear a Cidade com um urbanismo democrático, participado e transparente

Avançar com a reabilitação urbana do edificado, mantendo as características dos Bairros

Dar primazia ao transporte público de qualidade e ao peão, ordenando o trânsito e o estacionamento

Ordenar e humanizar o espaço público para que os lisboetas o possam usufruir com segurança

Definir políticas habitacionais que, respondendo aos problemas dos Bairros Municipais, ajudem a atrair mais população para Lisboa e a estancar a saída dos jovens que aqui nascem

Desenvolver políticas ambientais sustentadas que tenham em conta a eficiência energética, a qualidade do ar e o ruído, construindo corredores verdes, preservando Monsanto e conservando os jardins e matas da Cidade

Melhorar os serviços públicos na Cidade, sejam os prestados pela Câmara, sejam os do Estado central, nas áreas da Saúde e do Ensino, entre outros

Desenvolver políticas de efectiva descentralização que envolvam as populações e as Juntas de Freguesia

Apoiar o Movimento Associativo da Cidade

Desenvolver políticas sociais que apoiem os mais desfavorecidos, combatam a solidão dos idosos, a toxicodependência e a prostituição

Definir uma política cultural e desportiva que envolva o Movimento Associativo e os agentes culturais

Concretizar uma política de dinamização com e para a Juventude

Dar à Cidade os equipamentos de que carece para o serviço da população

Investir nos recursos humanos da CML, como condição indispensável para a melhoria dos serviços e da qualidade de vida em Lisboa. Reestruturar as empresas municipais

Exigir do Governo respeito pela CML, seja em relação à venda de património ou à sua intervenção na Cidade, na Zona Ribeirinha e noutras áreas

Defender a Área Metropolitana de Lisboa como uma região administrativa, com órgãos eleitos directamente

A CDU é, assim, o único voto útil para Lisboa e para os lisboetas

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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Iniciativas de campanha da CDU de Lisboa

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Agenda de Ruben de Carvalho

Quinta - Feira, dia 8

12h45- Contacto com os trabalhadores da Câmara Municipal de Lisboa – Instalações Olivais II – na Av. Infante D. Henrique.

16h30 - Marvila - Contacto com a população do Bairro das Amendoeiras- início junto ao Mercado.

Sexta - Feira, dia 9

14h30 – Arruada em Alfama – início no Largo do Chão da Feira (à entrada do Castelo).

17h30 – Arruada – início no Largo do Chiado – com a presença do Secretário Geral do PCP, Jerónimo de Sousa.

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A campanha da CDU na imprensa

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Ruben de Carvalho criticou ontem a falta de apoio da Câmara de Lisboa ao comércio local, vincando que, apesar disso, há bairros onde as pequenas actividades económicas têm sobrevivido a esse abandono, como Benfica e Campo de Ourique, e cujo exemplo "valerá a pena estudar com cuidado".
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Estação da Avenida: Metro despreza utentes

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Coligação Democrática Unitária

CIDADE DE LISBOA

Nota à Comunicação Social

Metro, empresa pública,

despreza utentes e seus direitos

Os utentes dos serviços do Metropolitano de Lisboa são maltratados e desprezados pela empresa Metro.

Quem precisar de renovar o Lisboa Viva não tem condições de atendimento nem de eficácia e de conforto.

Na Estação da Avenida, as pessoas acumulam-se em intermináveis filas de espera, sem cadeiras, em pé ou sentadas pelas escadas a esmo.

As salas e lojas que se encontram fechadas deveriam ser usadas pelo Metro para este tipo de atendimentos, respeitando as pessoas e seus direitos.

A CDU junta-se aos protestos dos utentes, defendendo os seus direitos e exigindo que a Administração do Metro resolva a situação.

Lisboa, 7 de Outubro de 2009

A CDU de Lisboa

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Edições CDU em campanha

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Editado em PDF o Jornal da Cidade de Lisboa da CDU
07-Out-2009

cidadelisboacdu.jpgEstá editado em PDF o Jornal da CDU de Lisboa. Um material onde pode encontrar o conjunto dos candidatos da CDU à Câmara e Assembleia Municipal de Lisboa, bem como os aspectos essenciais do projecto da CDU para Lisboa "A Mudança Necessária para Viver Melhor em Lisboa".

Ler Jornal CDU da Cidade de Lisboa em PDF

Editados todos os Programas de Freguesia da Cidade de Lisboa
07-Out-2009

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Está completa a edição em PDF dos Programas Eleitorais das Freguesias da Cidade de Lisboa.
LER MAIS...
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Queixa à CNE: Coração de Jesus

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A candidatura da CDU à Assembleia de Freguesia do Coração de Jesus apresentou hoje uma queixa na Comissão Nacional de Eleições, contra a Junta de Freguesia, por violação do dever de imparcialidade e neutralidade, apontando várias situações verificadas no número do Boletim Informativo da autarquia, em distribuição desde segunda-feira.
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terça-feira, 6 de outubro de 2009